Boa noite, gostaria de pedir desculpas para a minha meia dúzia de leitores (inspirada em Pedro Neshiling), por ter postado tudo de uma só vez, sou assim mesmo, louca!!! rsrsr
Nesse post vou colocar o texto que redigi como atividade sobre o público alvo na pós graduação.
O projeto visa desenvolver um ambiente rico em experiências diversificadas com a leitura e o debate, integrando-os com o audiovisual, teatro, música, escrita, pesquisa, artes visuais e plásticas. Pretende-se com esse projeto que o público tome gosto pela leitura. Pretende-se também auxiliar no desenvolvimento humano e no exercício da cidadania.
É também um dos objetivos contribuir com a lei 1.244/2010 sancionada em 25 de maio de 2010 que estabelece que todas as escolas são obrigadas a ter bibliotecas até 2020 com no mínimo de 1 (um) título por aluno. Será criado um espaço dentro das bibliotecas das escolas para que o projeto possa ter continuidade. E nas escolas que não tem bibliotecas serão realizados subprojetos para que a comunidade ajude na construção das mesmas.
É fato que o hábito de leitura no Brasil não é nada satisfatório. Isso é o que demonstra a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” encomendada pelo Instituto Pró Livro e realizada pelo IBOPE Inteligência. A pesquisa demonstra que 45% da população brasileira não têm o hábito de ler. A média nacional entre a população acima de 5 anos ficou em 4,7 livros por ano, mas a maior parte são leituras obrigatórias que as escolas elegem, ficando apenas 1,3 livros lidos espontaneamente por ano. Se fizer uma comparação com outros países podemos afirmar, sem deixar dúvidas, que essa média não está perto de ser uma média interessante para o Brasil e nem para os cidadãos. Em França, por exemplo, cada pessoa lê, em média, 25 livros por ano.
Isso demonstra o porquê nossas crianças e jovens, na maioria, estão com um nível sociocultural empobrecido, tornando-se assim adultos com pouca qualificação e pouca perspectiva de vida, pois é através da leitura que se forma cidadãos críticos e seletivos para terem vozes ativas na sociedade, buscando um melhor aprendizado sócio-cultural, é o que deixa claro o Instituto Pró Livro que diz saber que a leitura é uma ferramenta fundamental para a educação e, sobretudo, um instrumento social e de construção de cidadania.
Por isso se constatou a importância de se desenvolver um projeto em que o público se sinta à vontade com a leitura, tanto de livros, jornais, revistas, etc. , pois hoje em dia esse público é obrigado a “engolir” textos para andamento do conteúdo programático das escolas que freqüentam, fazendo com que não tenham nenhum prazer na leitura e não venham a adquirir esse prazer ao longo da vida. Podemos também dizer que foi pensado pela necessidade de uma boa formação para que possam desenvolver habilidades de leitura, escrita e oralidade.
O público a ser atingido é o infanto-juvenil, de 10 a 14 anos, freqüentando regularmente a escola municipal de Sete Lagoas, ou seja, de 4º ao 8º ano. Foi feito um levantamento de escolas de Sete Lagoas e região, onde 32 (trinta e duas) escolas são municipais com ensino fundamental.
Uma pesquisa do IBGE de 2001 mostra que a cidade possuía 10.776 habitantes de 10 a 14 anos de idade. Já uma pesquisa do mesmo instituto em 2008, mostra que haviam 12.393 pessoas inscritas na rede municipal de Sete Lagoas no ensino fundamental.
Esse público é privilegiado pelo contexto geográfico, já que é habitante de uma cidade que é considerada pólo comercial e industrial, cabe a eles serem protagonistas dos seus próprios futuros, para que tenham grandes oportunidades dentro da cidade, realizando assim o seu desenvolvimento pessoal e auxiliando no desenvolvimento local.
Sete Lagoas é um município com pouco mais de 225 mil habitantes, se for incluso os municípios da micro região podemos contar com 500 mil habitantes, e é alarmante que esse seja o número de analfabetos de 10 a 14 anos de idade no Brasil, esse é um dado da PNDA de 2008 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
Serão trabalhadas escolas de bairros de quase todas as regiões de Sete Lagoas, predominado a região norte que tem mais ou menos 8 bairros a serem trabalhados, seguido da região nordeste com mais ou menos 4 bairros. A região sudoeste e leste tem 3 bairros com escolas municipais que atendem o ensino fundamental. Já na região noroeste, sul e central tem 2 bairros.
Na região oeste não foram encontradas escolas municipais que atendam o ensino fundamental, essa é uma região considerada mais nobre da cidade em questão.
Os bairros que foram encontradas escolas municipais que atendem o ensino fundamental, são bairros predominantemente mais carentes e distantes da região central, incluindo bairros na zona rural (que nesse caso foram considerados dentro da região mais próxima em que se encontram). Esses bairros não têm mais que 15 anos de existência.
As crianças desses bairros, que são o público a ser atendido, utilizam para lazer, jogos mais tradicionais e em grupo como jogar bola, brincar de boneca, ou apenas ficar na rua, pois como os pais trabalham o dia inteiro não tem quem olhe e disciplinem essas crianças, assim sendo propício entrarem para o crime.
Essa proposta é muito relevante, pois se pode conseguir com que as crianças criem uma perspectiva de vida maior, melhorem sua leitura e escrita, tomem gosto pela leitura e se tornem cidadãos ativos para que consigam melhorar a sociedade em geral.
Nesse post vou colocar o texto que redigi como atividade sobre o público alvo na pós graduação.
O projeto visa desenvolver um ambiente rico em experiências diversificadas com a leitura e o debate, integrando-os com o audiovisual, teatro, música, escrita, pesquisa, artes visuais e plásticas. Pretende-se com esse projeto que o público tome gosto pela leitura. Pretende-se também auxiliar no desenvolvimento humano e no exercício da cidadania.
É também um dos objetivos contribuir com a lei 1.244/2010 sancionada em 25 de maio de 2010 que estabelece que todas as escolas são obrigadas a ter bibliotecas até 2020 com no mínimo de 1 (um) título por aluno. Será criado um espaço dentro das bibliotecas das escolas para que o projeto possa ter continuidade. E nas escolas que não tem bibliotecas serão realizados subprojetos para que a comunidade ajude na construção das mesmas.
É fato que o hábito de leitura no Brasil não é nada satisfatório. Isso é o que demonstra a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” encomendada pelo Instituto Pró Livro e realizada pelo IBOPE Inteligência. A pesquisa demonstra que 45% da população brasileira não têm o hábito de ler. A média nacional entre a população acima de 5 anos ficou em 4,7 livros por ano, mas a maior parte são leituras obrigatórias que as escolas elegem, ficando apenas 1,3 livros lidos espontaneamente por ano. Se fizer uma comparação com outros países podemos afirmar, sem deixar dúvidas, que essa média não está perto de ser uma média interessante para o Brasil e nem para os cidadãos. Em França, por exemplo, cada pessoa lê, em média, 25 livros por ano.
Isso demonstra o porquê nossas crianças e jovens, na maioria, estão com um nível sociocultural empobrecido, tornando-se assim adultos com pouca qualificação e pouca perspectiva de vida, pois é através da leitura que se forma cidadãos críticos e seletivos para terem vozes ativas na sociedade, buscando um melhor aprendizado sócio-cultural, é o que deixa claro o Instituto Pró Livro que diz saber que a leitura é uma ferramenta fundamental para a educação e, sobretudo, um instrumento social e de construção de cidadania.
Por isso se constatou a importância de se desenvolver um projeto em que o público se sinta à vontade com a leitura, tanto de livros, jornais, revistas, etc. , pois hoje em dia esse público é obrigado a “engolir” textos para andamento do conteúdo programático das escolas que freqüentam, fazendo com que não tenham nenhum prazer na leitura e não venham a adquirir esse prazer ao longo da vida. Podemos também dizer que foi pensado pela necessidade de uma boa formação para que possam desenvolver habilidades de leitura, escrita e oralidade.
O público a ser atingido é o infanto-juvenil, de 10 a 14 anos, freqüentando regularmente a escola municipal de Sete Lagoas, ou seja, de 4º ao 8º ano. Foi feito um levantamento de escolas de Sete Lagoas e região, onde 32 (trinta e duas) escolas são municipais com ensino fundamental.
Uma pesquisa do IBGE de 2001 mostra que a cidade possuía 10.776 habitantes de 10 a 14 anos de idade. Já uma pesquisa do mesmo instituto em 2008, mostra que haviam 12.393 pessoas inscritas na rede municipal de Sete Lagoas no ensino fundamental.
Esse público é privilegiado pelo contexto geográfico, já que é habitante de uma cidade que é considerada pólo comercial e industrial, cabe a eles serem protagonistas dos seus próprios futuros, para que tenham grandes oportunidades dentro da cidade, realizando assim o seu desenvolvimento pessoal e auxiliando no desenvolvimento local.
Sete Lagoas é um município com pouco mais de 225 mil habitantes, se for incluso os municípios da micro região podemos contar com 500 mil habitantes, e é alarmante que esse seja o número de analfabetos de 10 a 14 anos de idade no Brasil, esse é um dado da PNDA de 2008 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
Serão trabalhadas escolas de bairros de quase todas as regiões de Sete Lagoas, predominado a região norte que tem mais ou menos 8 bairros a serem trabalhados, seguido da região nordeste com mais ou menos 4 bairros. A região sudoeste e leste tem 3 bairros com escolas municipais que atendem o ensino fundamental. Já na região noroeste, sul e central tem 2 bairros.
Na região oeste não foram encontradas escolas municipais que atendam o ensino fundamental, essa é uma região considerada mais nobre da cidade em questão.
Os bairros que foram encontradas escolas municipais que atendem o ensino fundamental, são bairros predominantemente mais carentes e distantes da região central, incluindo bairros na zona rural (que nesse caso foram considerados dentro da região mais próxima em que se encontram). Esses bairros não têm mais que 15 anos de existência.
As crianças desses bairros, que são o público a ser atendido, utilizam para lazer, jogos mais tradicionais e em grupo como jogar bola, brincar de boneca, ou apenas ficar na rua, pois como os pais trabalham o dia inteiro não tem quem olhe e disciplinem essas crianças, assim sendo propício entrarem para o crime.
Essa proposta é muito relevante, pois se pode conseguir com que as crianças criem uma perspectiva de vida maior, melhorem sua leitura e escrita, tomem gosto pela leitura e se tornem cidadãos ativos para que consigam melhorar a sociedade em geral.
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